TY - JOUR AU - Maia, Tatyana de Amaral PY - 2013/12/12 Y2 - 2024/03/29 TI - Civismo e cidadania num regime de exceção: as políticas de formação do cidadão na ditadura civil-militar (1964-1985) JF - Revista Tempo e Argumento JA - TempArg VL - 5 IS - 10 SE - Dossiê DO - 10.5965/2175180305102013182 UR - https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180305102013182 SP - 182 - 206 AB - <p>Este artigo é dedicado à ação dos intelectuais reunidos no Conselho Federal de Cultural no Ministério da Educação e Cultura durante a ditadura civil-militar (1964-1985). Busca investigar a construção de políticas culturais e educacionais destinadas à formação do cidadão considerado ideal. Os intelectuais do MEC estavam empenhados na defesa do civismo, corrente de pensamento que atravessou os setores estatais responsáveis pelo direcionamento de políticas culturais e educacionais na ditadura civil-militar. Serão analisados os <em>Cadernos de Estudos Brasileiros</em>, produção resultante do “Curso de Atualização de Estudo dos Problemas Brasileiros”, e duas obras com expressiva participação de intelectuais atuantes no MEC: o <em>Atlas Cultural do Brasil</em>, publicado pela Fundação Nacional do Material Escolar, Fename, em 1972, e <em>O cidadão e o civismo: educação moral e cívica, suas finalidades</em>, organizada pelo CONSELHO FEDERAL DE CULTURA por Adonias Aguiar Filho, e publicada pela Comissão Nacional de Moral e Civismo (CNMC) em 1982.Tais publicações expressam a compreensão dos intelectuais que atuavam no Estado sobre os elementos formadores do civismo e sobre o papel do cidadão num regime de exceção.</p><strong>Palavras-chave:</strong> Intelectuais. Civismo. Ensino. ER -