Compromisso e autonomia: uma guerra fria entre a Revolução Cubana e Ángel Rama
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175180313332021e0206Resumo
Este artigo trata da relação entre Ángel Rama (1926-1983) e o governo cubano no contexto da nova política cultural, adotada a partir de 1971. A influência da Guerra Fria e a relação entre intelectuais e Estado na América Latina norteiam o desenvolvimento deste tema, pois, em Cuba, diferente de outros países da América Latina, o Estado assumiu o monopólio das formas culturais ao endurecer e reorganizar as regras de criação cultural. Crítico desse modelo, Rama, que inicialmente apoiara a revolução, escreveu um longo artigo no qual procurou enumerar os erros e as possíveis saídas desse modelo, ao apontar que a liberdade de expressão e a crítica deveriam ter como compromisso propor mudanças e não reiterar programas políticos.
Palavras-chave: Ángel Rama; história intelectual; revolução Cubana; Guerra Fria.
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