Bravas e insubmissas: mulheres e gênero na literatura memorialista do sertão norte-mineiro

Autores

  • Cláudia Maia Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180310252018358

Resumo

Neste artigo, busco entender a construção de representações sobre mulheres e gênero no sertão norte-mineiro nas primeiras décadas do século XX, a partir das memórias autobiográficas de Cyro dos Anjos, em A Menina do Sobrado, e de Darcy Ribeiro, no livro Confissões. Argumento que, apesar do patriarcalismo que governa as relações, os papéis de gênero, nessa região, não eram tão fixos, e as mulheres não estavam submetidas a um modelo de comportamento baseado no que podemos chamar de domesticidade burguesa, em que são valorizados certos aspectos, como fragilidade, passividade e submissão.

 

Palavras-chave: Mulheres. Minas Gerais. História. Gênero.

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Biografia do Autor

Cláudia Maia, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

Pós-doutorado na Universidade Nova de Lisboa; Doutora em História pela UnB; Professora do Programa de Pós-graduação em História da Unimontes; Líder do Grupo de Pesquisa Gênero e Violência (GPEG/CNPq).

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Publicado

2018-11-24

Como Citar

MAIA, Cláudia. Bravas e insubmissas: mulheres e gênero na literatura memorialista do sertão norte-mineiro. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 10, n. 25, p. 358–384, 2018. DOI: 10.5965/2175180310252018358. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180310252018358. Acesso em: 22 nov. 2024.