À Sombra do Precursor: produção e recepção da obra <i>O Negro no Pará</i>, de Vicente Salles

Autores

  • Alessandra Mafra Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180308182016317

Resumo

Este artigo objetiva analisar o contexto de produção e a recepção da clássica obra O Negro no Pará sob o regime da escravidão, lançada por Vicente Salles (1931-2013) em 1971, a partir da premissa de que a compreensão de um intelectual polígrafo como Salles pode ser interpretada através de momentos-chave, e não necessariamente lineares, de sua trajetória profissional, como sugere Pierre Bourdieu. Trajetória, esta, assentada nos estudos sobre o negro, o folclore e a música na Amazônia. Lançando mão da teoria de Stuart Hall sobre a recepção, as formas comunicativas e as práticas discursivas – sobretudo a relação entre o produtor-codificador e os receptores-decodificadores –, analisa-se um conjunto diversificado de fontes como as cartas trocadas por Vicente Salles com outros intelectuais paraenses, jornais e entrevistas realizadas com o intelectual ora examinado.

 

Palavras-chave: O Negro no Pará; Vicente Salles; Intelectuais - Amazônia; Produção-Codificação; Recepção-Decodificação.

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Biografia do Autor

Alessandra Mafra, Universidade Estadual de Campinas

Doutoranda em História na Universidade Estadual de Campinas

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Publicado

2016-08-31

Como Citar

MAFRA, Alessandra. À Sombra do Precursor: produção e recepção da obra <i>O Negro no Pará</i>, de Vicente Salles. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 8, n. 18, p. 317–350, 2016. DOI: 10.5965/2175180308182016317. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180308182016317. Acesso em: 21 nov. 2024.