Ditadura, Democracia e Esquecimento: 1964 - o acontecimento recalcado e a ascensão do Jornal Folha de São Paulo como canal da democracia

Autores

  • Sônia Maria Meneses Universidade Regional do Cariri-URCA

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180305102013039

Resumo

Este artigo pretende refletir sobre como o Golpe de 1964 foi narrado pelo jornal  Folha de São Paulo a partir o processo de abertura política, entre 1978 a 1980. A intenção é compreender como o periódico conseguiu construir uma identidade vinculada às expectativas de democracia, ao mesmo tempo em que formulou um dos mais bem sucedidos projetos de “reconstrução” da memória do Brasil contemporâneo. Discute-se aqui suas estratégias de ação a fim de compreender como alguns grupos conseguem o equilíbrio entre memória e esquecimento na efetivação uma identidade política desejável.

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Biografia do Autor

Sônia Maria Meneses, Universidade Regional do Cariri-URCA

Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense-UFF, Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ
Desenvolve pesquisas que investigam as relações entre história e mídia, tempo presente Teoria da História, História e Memória, Políticas públicas da memória, Meio de Comunicação. Na universidade atua, sobretudo, na área de teoria da história e história cultural, pesquisas com interesse no tempo presente, história e mídia, história e política.

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Publicado

2013-12-11

Como Citar

MENESES, Sônia Maria. Ditadura, Democracia e Esquecimento: 1964 - o acontecimento recalcado e a ascensão do Jornal Folha de São Paulo como canal da democracia. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 5, n. 10, p. 39–71, 2013. DOI: 10.5965/2175180305102013039. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180305102013039. Acesso em: 11 dez. 2024.