Frozen empires
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175180310262019616Resumo
Desde o início do século XX, Argentina, Grã-Bretanha e Chile fizeram reivindicações de soberania sobrepostas, enquanto os Estados Unidos e a Rússia reservaram direitos para todo o continente. O meio ambiente tem estado no centro dessas disputas pela soberania, colocando a Península Antártica em uma fascinante interseção entre a história diplomática e a história ambiental. Tem havido uma continuidade fundamental nos modos pelos quais as potências imperiais usaram o ambiente para apoiar suas reivindicações políticas na região da Península Antártica. Autoridades britânicas argumentaram que a produção de conhecimento científico útil sobre a Antártica ajudou a justificar a posse britânica. A Argentina e o Chile argumentaram que a Península Antártica pertencia a eles como resultado da proximidade geográfica, da continuidade geológica e de um senso geral de conexão. Apesar de vários desafios e reivindicações, no entanto, nunca houve uma genuína descolonização da região da Península Antártica. O livro sugere que a ciência, a política e o meio ambiente foram inextricavelmente conectados ao longo da história da região da Península Antártica - e permanecem assim - e mostra como o prestígio político sob o disfarce de conduzir "ciência pelo bem da humanidade" continua a influenciar negociações climáticas internacionais.Downloads
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Referências
PYNE, Stephen J. The Ice. London: Weidenfeld & Nicolson, 2003.
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Publicado
2019-04-15
Como Citar
JÚNIOR, Hermes Andrade. Frozen empires. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 11, n. 26, p. 616–622, 2019. DOI: 10.5965/2175180310262019616. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180310262019616. Acesso em: 24 nov. 2024.
Edição
Seção
Resenhas