Variações do mesmo tema sem sair do tom: imprensa, Comissão Nacional da Verdade e a Lei da Anistia

Autores

  • Fernando Perlatto Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180311272019078

Resumo

Este artigo objetiva investigar o papel da imprensa no debate público em torno da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a partir da análise dos editoriais publicados sobre o tema pelos jornais Folha de São Paulo, O Globo e O Estado de São Paulo. Busco compreender de que maneira esses jornais participaram das controvérsias públicas sobre as “memórias conflitantes” da ditadura e da transição democrática, enquadrando determinadas interpretações e representações sobre esse passado. Apesar de algumas diferenças, é possível perceber um posicionamento comum dos editoriais desses jornais, que se aproximam no sentido de enquadrar o debate público sobre a CNV com o intuito de defender a Lei da Anistia, de 1979, se contrapondo à sua revisão e à punição daqueles que praticaram violações aos direitos humanos como agentes do Estado.

Palavras-chave: Comissão Nacional da Verdade. Memórias. Imprensa. Enquadramento. Lei da Anistia.

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Biografia do Autor

Fernando Perlatto, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

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Publicado

2019-07-24

Como Citar

PERLATTO, Fernando. Variações do mesmo tema sem sair do tom: imprensa, Comissão Nacional da Verdade e a Lei da Anistia. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 11, n. 27, p. 78–100, 2019. DOI: 10.5965/2175180311272019078. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180311272019078. Acesso em: 19 nov. 2024.