Mediação e Ensino da Arte: Um Exercício de Partilha do Sensível
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234604072012006Palavras-chave:
Educação estética, Formação dos sentidos humanos, Leitura de imagens, Mediação, Produção e consumo da arteResumo
Nesse trabalho, pretende-se pensar a educação estética no ensino formal e espaços não escolares partindo do pressuposto de que a produção artística satisfaz a necessidade de expressão de seu criador; porém, enquanto criação para os outros, deve ser compartilhada. Inscreve-se aí o papel do educador em arte: mediador do processo de partilha do sensível ou de apropriação da realidade humano-social também sob a forma de arte. O exercício de mediação – obra, autor, leitores – pode contribuir sobremaneira para tornar visível o significado humano objetivado nas obras de arte. Assim, concebe-se a mediação como um lugar de análise da produção artístico-visual conectando-a as suas condições de produção e apreciação; de produção de novos significados; de distribuição dos bens culturais e, por último, instância de construção de autonomia do aluno na leitura de imagens, processo permanente de significação, de apropriação e de partilha da arte, uma das principais contribuições da educação estética.
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