O Teatro Carlos Gomes de Blumenau – SC: música e política na identidade cultural blumenauense

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DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530408022023e0107

Palavras-chave:

teatro Carlos Gomes, história da música em Blumenau/SC, Monumento, identidade, representação

Resumo

Este texto apresenta o surgimento do Teatro Carlos Gomes em Blumenau/SC, considerado um monumento alusivo a identidade e representação da história da comunidade que ali se formou a partir da colonização alemã naquele território. Inicialmente identificado como Teatro Frohsin, pode ser considerado sinônimo da representação simbólica de memórias, disputas de poder e identidades locais. Este artigo apresenta esta instituição como objeto, instrumento e espaço de poder, diante da herança civilizatória a que está associado. A pesquisa tem como base um conjunto de documentos encontrados no Arquivo Histórico José Ferreira da Silva e, a obra Dos camarins ao grande espetáculo: 145 anos de história do Teatro Carlos Gomes, como referência a reflexão acerca das representações identitárias que o espaço evoca a partir de sua monumentalidade, assim como do repertório musical apresentado e sua recepção.

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Biografia do Autor

Camila Werling, Universidade do Estado de Santa Catarina

Camila Werling possui graduação em Música - Licenciatura pela Universidade Regional de Blumenau - FURB (2011) e mestrado em Musicologia pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2016). Atualmente é doutoranda em Música também na UDESC e integra o Laboratório de Imagem e Som (LIS/UDESC), o Grupo de Pesquisa Música, Cultura e Sociedade - (MUSICS/UDESC) e o Grupo de Pesquisa em Musicologia no Vale do Itajaí (GMUVI). Atua como docente na Universidade Regional de Blumenau (FURB) na disciplina de Flauta Doce e Gêneros e Formas Musicais. Além da atuação universitária é professora efetiva do município de Blumenau no Programa de Musicalização Bandas e Fanfarras, na Escola Básica Municipal Almirante Tamandaré. Atua ainda como docente na Escola de Música do Teatro Carlos Gomes. Integrou o grupo Confraria do Samba, grupo Sopratutto e a Banda Fridas. Foi flautista na Orquestra da FURB e na Jazz Band, além de participar do Coro da Universidade.

Márcia Ramos de Oliveira, Universidade do Estado de Santa Catarina

Márcia Ramos de Oliveira é graduada em História pela Universidade do Rio Grande do Sul, onde realizou mestrado (1995) e doutorado em História (2002). Aposentou-se como Professora Associada do Departamento de História/UDESC em 2023, dando continuidade ao vínculo na Instituição como Professora Colaboradora no PPGMus/UDESC desde 2021. Pesquisadora associada do Grupo de Pesquisa Memória e Sociedade – MUSICS. Integra as associações ANPUH e ANPPOM. É pesquisadora vinculada ao  INET-md, pólo da Universidade de Aveiro/UA. 

Em 2017, vinculou-se a Universidade de Aveiro (Portugal) para desenvolvimento de estágio pós-doutoral e atuação como docente visitante. Como Professora do Departamento de História, atuou como professora permanente no Programa de Pós-Graduação em História (até 2021) e no Mestrado Profissional em Ensino de História / ProfHistória. Foi Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Linguagens e Representação (CNPq/UDESC). Fundou e foi Coordenadora do Laboratório de Imagem e Som (LIS/FAED/UDESC) , do qual participou até 2020.

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Publicado

2023-10-27

Como Citar

WERLING, Camila; OLIVEIRA, Márcia Ramos de. O Teatro Carlos Gomes de Blumenau – SC: música e política na identidade cultural blumenauense. Orfeu, Florianópolis, v. 8, n. 2, p. e0107, 2023. DOI: 10.5965/2525530408022023e0107. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/23849. Acesso em: 20 nov. 2024.