TÁR: hierarquias de poder, política e regentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530408022023e0105

Palavras-chave:

poder político, hierarquias de poder, regentes, Tàr

Resumo

No filme TÁR, o diretor Todd Field vale-se do universo da música orquestral como pano de fundo para refletir sobre as diversas estruturas de poder. Inversamente, o objetivo deste artigo é utilizar o filme para discutir os bastidores das relações políticas vinculadas à função de regente de orquestra. Assim, no decorrer deste texto, alguns momentos do filme serão analisados e confrontados com acontecimentos históricos envolvendo personalidades reais do contexto da música de concerto. A intenção é considerar como a função de regente foi transformada, passando da postura autocrática para uma conduta colaborativa. A literatura técnica da área de regência será objeto de comparações. A fundamentação das reflexões sobre poder e política se dará em escritos de Norberto Bobbio e Hannah Arendt. Em conclusão, observa-se que, não obstante à desejada modificação no comportamento do regente preconizada na literatura, no Brasil, as relações de poder entre políticos e regentes permanecem praticamente inalteradas.

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Antenor Ferreira Corrêa, University of Brasília

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Publicado

2023-09-24

Como Citar

CORRÊA, Antenor Ferreira. TÁR: hierarquias de poder, política e regentes. Orfeu, Florianópolis, v. 8, n. 2, p. e0105, 2023. DOI: 10.5965/2525530408022023e0105. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/23800. Acesso em: 20 nov. 2024.