Equivalência de itens, semântica e operacional da “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento”

Autores

  • Aline Moreira Brandão André Universidade Federal de Minas Gerais
  • Cristiano Mauro Assis Gomes Universidade Federal de Minas Gerais
  • Cybelle Maria Veiga Loureiro Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530405022020e0010

Palavras-chave:

Escala de Musicabilidade, Formas de Atividade, Musicoterapia, Tradução, Estágios e Qualidades de Engajamento

Resumo

Na década de 1960, os pesquisadores Nordoff e Robbins começaram a desenvolver escalas para avaliação em atendimentos musicoterapêuticos. Dentre elas, a “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento”. Esta escala foi desenvolvida para avaliar as “sutilezas” presentes na produção musical de um paciente em um atendimento musicoterapêutico. No Brasil, é grande a necessidade de instrumentos de medida validados para nosso idioma. A fim de contribuir com a validação no contexto musicoterapêutico brasileiro, objetivamos avaliar a tradução desta escala e seu respectivo manual explicativo. Como metodologia, realizamos 3 etapas do Modelo Universalista de Validação desenvolvido por Herdman, Fox-Hushby e Badia (1998) denominadas equivalência de itens, equivalência semântica e equivalência operacional. Participaram desse estudo 6 tradutores na etapa inicial e 9 avaliadores no processo de avaliação da tradução. Foram utilizados como instrumentos, a “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento” e seu respectivo manual explicativo. Foi elaborada para este estudo uma Ficha para análise das traduções e um Questionário de Análise da Equivalência de Itens, Semântica e Operacional. De acordo com a análise das respostas coletadas dos avaliadores, a tradução dessa escala apresenta linguagem compreensível, seus itens são pertinentes para o contexto brasileiro e podem contribuir para futuras pesquisas em musicoterapia e em música.

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Biografia do Autor

Aline Moreira Brandão André, Universidade Federal de Minas Gerais

 

Aline M.  B. André é doutoranda em Música na Universidade Federal de Minas Gerais, tem mestrado em Música (2017) e bacharelado em Música - Musicoterapia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2014). Participou de pesquisas nos seguintes temas: protocolo de atendimento, transtorno do espectro do autismo, patologias neurológicas, musicoterapia improvisacional, musicoterapia neurológica e Escalas Nordoff Robbins.

Cristiano Mauro Assis Gomes, Universidade Federal de Minas Gerais

Cristiano M. A. Gomes tem doutorado em Educação - UFMG, Pós-Doutorado em Psicologia Educacional, Universidade do Minho, Portugal. É Professor do Departamento de Psicologia da UFMG, Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (UFMG e do Programa de Pós-Graduação em Neurociências (UFMG). Coordenador do Laboratório de Investigação da Arquitetura Cognitiva (LAICO). Bolsista de Produtividade nível 2, CNPq.

Cybelle Maria Veiga Loureiro, Universidade Federal de Minas Gerais

Cybelle M. V. Loureiro tem bacharelado em Música; Graduação em Musicoterapia – Iowa University-EUA; Mestrado em Música –EM-UFMG; Doutorado em Medicina – FM-UFMG e é Coordenadora da Habilitação-Musicoterapia ESMU-UFMG, Professora da Pós-graduação em Música da ESMU-UFMG e Neurociências – ICB-UFMG

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Publicado

2020-12-14

Como Citar

ANDRÉ, Aline Moreira Brandão; GOMES, Cristiano Mauro Assis; LOUREIRO, Cybelle Maria Veiga. Equivalência de itens, semântica e operacional da “Escala de Musicabilidade: Formas de Atividade, Estágios e Qualidades de Engajamento”. Orfeu, Florianópolis, v. 5, n. 2, 2020. DOI: 10.5965/2525530405022020e0010. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/17845. Acesso em: 22 dez. 2024.