DIÁLOGOS DESCLASSIFICADOS Música e corpo-arquivo na construção de um saber inacabado, primeiros passos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530405022020e0006

Palavras-chave:

Música, corpo-arquivo, classificação/desclassificação, construção de saberes

Resumo

O presente estudo parte do reconhecimento da crescente importância da noção de corpo-arquivo para a compreensão das práticas performativas, mais especificamente, quando aplicado à Música. Esta proposta de reflexão tem vindo a ganhar forma devido à expansão de um processo de classificação estrutural presente no cotidiano das nossas sociedades e que nos torna cegos de outras realidades possíveis. Nesse contexto, formulamos um pensamento crítico sob essa lógica ao mesmo tempo em que destacamos certas inquietações importantes para os performers e que interessam aos musicólogos. O objetivo central é perspetivar a aplicação do conceito de corpo-arquivo no domínio dos estudos musicais. Partindo de um conjunto de aproximações, o artigo, por um lado, apresenta e desenvolve as maneiras através das quais é possível, a partir da desclassificação, levar a cabo essa aplicação. Sobre outra perspectiva, este trabalho procura analisar as maneiras pelas quais os próprios músicos destacam esse processo face as suas experiências performativas.

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Biografia do Autor

Erickinson Bezerra de Lima, Universidade de Aveiro

Erickinson Bezerra é regente norte-rio-grandense e atuante nas vertentes artísticas e acadêmicas do Estado (RN). No meio artístico, atuou como maestro e diretor artístico do coro do Estado do RN Canto do Povo (2018), Regente Assistente da Orquestra de Câmara da UFRN (2008-2009), Regente e Coordenador Adjunto da Orquestra Sinfônica da UFRN desde (2010-2018), e Regente e Diretor Artístico do coro mais antigo do Estado (RN) - com 53 anos de atividades musicais ininterruptas - o Madrigal da UFRN (2017-2019). Em dois anos de lapidação musical, conduziu o coro supracitado em concertos na Basílica de São Pedro (Vaticano), em audiência papal na Sala Paulo VI (Vaticano), e na Embaixada brasileira em Roma/Itália. No âmbito acadêmico, é Doutor e Mestre pela Universidade de Aveiro (PT) em Regência Orquestral, Pós-graduado em Regência com ênfase em Música Contemporânea e Música de Câmara pela UFRN. Durante sua licenciatura em Música, atuou como Monitor da disciplina de Regência, sendo monitor laureado pela PROGRAD-UFRN por destaque nas atividades desenvolvidas. Desenvolveu atividade docente na área de regência na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Klênio Barros, Universidade de Aveiro

Klênio Barros é Técnico em Música (2005), Bacharel em Música (2009) e pós-graduado em Música (2011) - Práticas Interpretativas do Século XX e XXI -, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN/Brasil). É mestre em Música (2014), numa articulação entre os Estudos em Performance e a Etnomusicologia, pela Universidade de Aveiro (Portugal). Atualmente, é aluno do Programa Doutoral em Música da Universidade de Aveiro, no ramo da Etnomusicologia. Possui trabalhos acadêmicos publicados e apresentados na área de análise musical e intertextual, da Etnomusicologia, dos Estudos em Performance e em Música Popular, em eventos acadêmicos nacionais e internacionais. 

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Link para acesso as respostas:

https://drive.google.com/open?id=1N2D-YY5EPMI5ZsF5smilXQOXnc7uV_kn

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Publicado

2020-12-14

Como Citar

BEZERRA DE LIMA, Erickinson; BARROS, Klênio. DIÁLOGOS DESCLASSIFICADOS Música e corpo-arquivo na construção de um saber inacabado, primeiros passos. Orfeu, Florianópolis, v. 5, n. 2, 2020. DOI: 10.5965/2525530405022020e0006. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/17740. Acesso em: 22 dez. 2024.