Play along ou play alone?: um estudo sobre presença e interatividade na livre improvisação musical

Autores

  • Fabio Manzione Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530405022020e0003

Palavras-chave:

livre improvisação musical, produção de presença, interatividade virtual, performance, interdisciplinaridades

Resumo

Este artigo é composto por reflexões acerca do conceito de produção de presença desenvolvido por Hans Ulrich-Gumbrecht e pela apresentação de procedimentos que visam aproximar o conceito à prática da Livre Improvisação Musical (LIM). Para instaurar o processo criativo associado às concepções de Gumbrecht, foi desenvolvida uma proposta performativa a ser realizada pela Orquestra Errante, grupo que pesquisa a LIM. Dentre seus direcionamentos, a proposta sugere que musicistas improvisem mediadas/os por gravadores de áudio e pela internet e, posteriormente, façam relatos sobre oscilações entre efeitos de sentido e presença que tenham ocorrido durante as improvisações e quais qualidades a presença física trariam para este tipo de performance. O estudo buscou, portanto, acrescentar novas ferramentas para a criação sonora em tempo real e propiciar reflexões a respeito das relações unívocas estabelecidas entre suas/seus participantes, seguindo preceitos conceituais apresentados pelo pensamento gumbrechtiano.

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Biografia do Autor

Fabio Manzione Ribeiro

Fabio Manzione é educador, músico, pesquisador e escritor. Doutorando em Música pela USP, Mestre em Estudos de Jazz pela Universidade de Aveiro (Portugal), graduado em Música e Educação Artística pela Faculdade Santa Marcelina e especializado em Percussão Erudita pela EMESP. Concluiu o intercâmbio internacional pela USP/Universidade de Aveiro, tendo sido bolsista do projeto Jazz Messengers do Centro de Estudos de Jazz da Universidade de Aveiro (Portugal). Como percussionista, participou dos seguintes grupos: Orquestra Arte Barroca, Simantra - grupo de percussão (Portugal) e Orquestra de Câmara da USP. Atualmente, faz parte da Orquestra Errante, do Duo Coz e do Ñembo Quarteto. É também diretor musical da Enfim Cia. de Teatro e co-fundador do IMO Coletivo, grupo que cria performances a partir das relações entre diversas linguagens artísticas. Desde 1999, tem trabalhado como artista-educador em instituições que possuem os mais variados projetos político-pedagógicos. 

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Publicado

2020-12-14

Como Citar

MANZIONE RIBEIRO, Fabio. Play along ou play alone?: um estudo sobre presença e interatividade na livre improvisação musical. Orfeu, Florianópolis, v. 5, n. 2, 2020. DOI: 10.5965/2525530405022020e0003. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/17140. Acesso em: 22 dez. 2024.