O estranhamento como estratégia para o ensino/aprendizagem de Arte

Autores

  • Nicole Carvalho de Araújo Álvares SEEDUC Rio de Janeiro
  • Juliana Gouthier Macedo Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5965/2358092525252021024

Palavras-chave:

Estranhamento, Ensino/aprendizagem, Arte

Resumo

Este artigo traz a discussão acerca de uma proposição para o ensino/aprendizagem de arte fundamentada na ideia de se provocar estranhamentos como estratégia para, entre outras questões, aguçar a percepção e alimentar discussões acerca da arte. O ponto de partida para a elaboração desta proposta foi um incômodo provocado por inscrições na parede de uma igreja - durante uma viagem a Ouro Preto (MG) – que se revelou potente para desencadear o que Paulo Freire chama de curiosidade epistemológica. Ou seja, algo que nos instigue tende a gerar questões e catalisar a construção de sentido para o processo de aprendizado. Na busca por referências que pudessem trazer pistas para refletir sobre a relação entre o estranhamento provocado por algumas imagens com as quais nos deparamos no nosso cotidiano e os processos de construção de conhecimento em arte, a discussão ganhou corpo com a ideia de curto-circuito de Jacques Rancière, em diálogo com as proposições de educação crítica e problematizadora de Paulo Freire, bell hooks e Ana Mae Barbosa e ainda com as concepções de arte urbana de Vera Pallamim.

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Biografia do Autor

Nicole Carvalho de Araújo Álvares, SEEDUC Rio de Janeiro

Professora da rede pública estadual de ensino. Fez Mestrado Profissional PROF-ARTES na UFMG. Fez especialização em Ensino de Histórias e Culturas Africanas e Afro-brasileiras. É especialista em Arteterapia em Educação e Saúde pela AVM Educacional.

Juliana Gouthier Macedo, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Adjunta na Escola de Belas Artes da UFMG. Fez Mestrado e Doutorado em Artes na  UFMG, com bolsa sanduíche NYU (Doutorado). Fez O Pós-Doc em Artes, na USP. Membro do Grupo de Pesquisa Cultura do Barro. Atuou na  educação básica, nas redes de ensino pública e privada e em ONGs. Como artista, participa de  exposições coletivas e de intervenções urbanas.)

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Publicado

2021-09-01

Como Citar

ÁLVARES, Nicole Carvalho de Araújo; MACEDO, Juliana Gouthier. O estranhamento como estratégia para o ensino/aprendizagem de Arte. Revista NUPEART, Florianópolis, v. 25, n. 1, p. 24–44, 2021. DOI: 10.5965/2358092525252021024. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/19637. Acesso em: 21 nov. 2024.