A branquidade conservadora de Vogue Brasil no século XXI

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1982615x08162015037

Palavras-chave:

autoexotismo, vogue Brasil, branquidade

Resumo

A presente reflexão é parte integrante de recente pesquisa doutoral interdisciplinar sobre a produção imagética, narrativa e discursiva de uma branquidade conservadora nas páginas do periódico de alta moda e prêt-à-porter de luxo Vogue Brasil. Questões teórico-metodológicas inseridas notavelmente nos campos dos estudos culturais, de gênero e pós-coloniais são articuladas por meio de uma análise qualitativa de dois editoriais de moda, publicados nos anos de 2007 e 2008 e apontam para o “autoexotismo” da natureza e de nossa cultura popular – marcado simbolicamente pela primazia do corpo [branco] feminino, considerando-se ainda a legitimação de vozes produtoras de discursos de competência e renovação constante, bem como o cruzamento da violência simbólica racial com outras formas de dominação (de classe e de gênero/sexual).

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Publicado

2015-07-01

Como Citar

NOVELLI, Daniela. A branquidade conservadora de Vogue Brasil no século XXI. Modapalavra e-periódico, Florianópolis, v. 8, n. 16, p. 037–49, 2015. DOI: 10.5965/1982615x08162015037. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/1982615x08162015037. Acesso em: 20 dez. 2024.