O flâneur e as vertigens do tempo: uma aprendizagem
Abstract
De todas as imagens que fazem parte da vida contemporânea, a ideia de trânsito parece ser uma das principais. Diante de um mundo marcado pela velocidade e interação contínuas, a passagem entre-lugares assume um importante estatuto. Todavia, quando esse ir e vir torna-se, ele, o território, a existência passa a ser vertiginosa. Vertigens do tempo e de espaços, de tempos que se sobrepõem e de espaços pouco capturáveis. O flâneur, essa espécie de anti-herói anunciada por Charles Baudelaire, é reassumido neste texto, sugerindo pistas acerca de como situar-se diante disto que incessantemente foge. Com Henry Miller, escritor americano, o ato de caminhar é problematizado, um transitar não somente por lugares, mas, sobretudo, por tempos e pela multiplicidade de vidas engendradas numa vida. Ainda que circunscrita a uma realidade urbana do século XIX, talvez ainda haja algo a aprender com o ato de flanar.
Palavras-chave: Baudelaire, Charles. 1821-1867. Miller, Henry, D. Espaço e Tempo.
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