Currículo escolar: seleção cultural e reelaboração didática
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723823532022246Palavras-chave:
teorias curriculares, teorias críticas do currículo, currículo escolarResumo
No Brasil, hoje, o campo de estudos curriculares está fortemente consolidado, contando com grupos de trabalho e estudo, encontros acadêmicos, revistas científicas e linhas de pesquisa em programas de pós-graduação em Educação, além de um número crescente de publicações. Parece existir concordância, em se dividir as correntes de pensamento sobre o currículo em três diferentes perspectivas teórico-metodológicas e ideológicas: teorias tradicionais, teorias críticas e teorias pós-críticas. Nosso objetivo neste estudo é refletir especificamente sobre as principais categorias e autores das teorias curriculares críticas. Partimos, portanto, de uma perspectiva teórica crítica do currículo, que o entende como uma construção social negociada, enredada em relações de poder. Assinala-se a importância de investimentos em pesquisas a respeito da História dos currículos e disciplinas escolares, para que se possa compreender como eles foram sendo socialmente construídos em cada contexto histórico, social, político e cultural de diferentes países e em diferentes temporalidades.
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