Formação continuada de professores: uma análise epistemológica das concepções postas no Plano Nacional da Educação (PNE 2014-2024) e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC 2015)

Autores

  • Solange Martins Oliveira Magalhães

Resumo

O texto analisa, a partir de uma perspectiva histórico-crítica e epistemológica, as concepções de formação continuada de professores, presentes no Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) e na Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Nossas inquietações estão relacionadas ao fato que a base epistemológica sustenta influências políticas, ideológicas, pedagógicas e históricas, que alteram o trabalho dos professores. Para realizar essa análise, estamos em conformidade com os pressupostos do materialismo histórico e dialético, que nos ajuda compreender se a base epistemológica presente nos documentos citados pode suscitar a práxis educativa no processo ensino-aprendizagem. As análises mostraram que quando as concepções de formação continuada são concebidas a partir da epistemologia da prática, há a valorização das características do pragmatismo e a defesa de mudanças associadas à manutenção da lógica neoliberal. Quando as concepções se sustentam na epistemologia da práxis há a composição de aspectos críticos, emancipatórios e de resistência às intenções políticas, o que favorece a atuação docente como práxis.

Palavras-chave: Processos de Autoformação: Formação Inicial e Continuada de Professores. Teoria do Conhecimento. Políticas Educacionais (Moderna).  

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Publicado

2019-05-30

Como Citar

MAGALHÃES, Solange Martins Oliveira. Formação continuada de professores: uma análise epistemológica das concepções postas no Plano Nacional da Educação (PNE 2014-2024) e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC 2015). Revista Linhas, Florianópolis, v. 20, n. 43, p. 184–204, 2019. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723820432019184. Acesso em: 22 dez. 2024.