Políticas de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras para crianças no Brasil: (re)discutindo fundamentos
Resumo
O objetivo deste artigo é buscar indícios da falta da presença de uma política de ensino-aprendizagem de língua estrangeira para crianças (LEC) nos anos iniciais do ensino fundamental do setor público, por meio de uma revisão da literatura que fundamente nossas reflexões acerca das possíveis razões que levam as autoridades educacionais a não proporem a oferta de LEC. O grande desafio que se instaura é estabelecer uma política educacional para o ensino-aprendizagem de LEC, levando em consideração, a base do neoliberalismo educativo centrado por meio das políticas públicas para o ensino fundamental. O corpus bibliográfico analisado compreende-se por teses e dissertações sobre ensino e formação de professores de LEC defendidas em Programas de Pós-Graduação de universidades públicas brasileiras. Depois de realizada a revisão de literatura, concluímos que só teremos uma política efetiva de LEC se a relação de poder (política) estiver direcionada para fins de formação humana, refutando, de modo veemente, a tendência atualmente presente no âmbito do Estado e de setores do ensino (políticas neoliberais) que consiste em reduzir a gestão escolar a soluções estritamente tecnicistas.
Palavras-chave: Política de Ensino-Aprendizagem. Crianças. Língua Estrangeira. Brasil.
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