(In)justiça escolar: os paradoxos do processo de democratização e a desigualdade distributiva das oportunidades de acesso à escola e à universidade
Resumo
É possível vislumbrarmos uma escola e uma universidade justas no Brasil? Dois planos foram estabelecidos visando responder a esta questão: o primeiro centra-se na produção ideológica de determinados consensos sobre o que se entende por justiça, o segundo refere-se a experiências e sentimentos relativos ao que se considera como injusto. A premissa que orientou a mobilização de matrizes teóricas funda-se na necessidade de promover uma espécie de jogo dos opostos entre justiça e injustiça. John Rawls e Michael Walzer ajudam a refletir sobre as concepções de justiça, Barrington Moore Júnior e François Dubet contribuem no estudo dos sentimentos de injustiça. A partir do diálogo entre esses planos, compusemos figuras da injustiça escolar, tendo como referência representações de professores aposentados da rede estadual de Santa Catarina, abrangendo os paradoxos do processo de democratização da educação e a desigualdade distributiva das oportunidades de acesso à escola e à universidade.
Palavras-chave: (In)justiça Escolar. Democratização da Educação. Desigualdade de Oportunidades. Sentimentos de Injustiça.
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