A institucionalização dos grupos escolares no Maranhão
Resumo
Este trabalho apresenta a história dos grupos escolares maranhenses implantados a partir de 1903, focalizando o seu processo de institucionalização, o ensino, os exames, a frequência escolar, a fiscalização, os deveres e regras que deveriam ser obedecidos por alunos e professores. Explica os principais aspectos estruturais que determinaram a extinção dessas escolas em 1912. A metodologia utilizada está baseada na pesquisa bibliográfica, priorizando os estudos de Vidal (2006, 2007), Faria Filho (2006, 2007), Souza (2006, 2007, 2008, 2010), Motta (2006) e Saldanha (1992); em segundo lugar, recorreu-se à pesquisa documental a partir da identificação, seleção, análise e descrição dos documentos da Escola Normal (1903-1912), da Secretaria Geral da Instrução Pública Maranhense (1906-1910); relatórios dos Inspetores e Delegados da Educação (1903-1911), ofícios, notas fiscais de compra de materiais, fotografias, relatórios de Governadores do Estado (1903-1912), lista de frequência e de notas de alunos e análise do Regimento Interno dos Grupos Escolares, a fim de compreender como foi instituída a organização do trabalho pedagógico, o currículo, o estabelecimento de horário de aula, os métodos de ensino, as regras, as penalidades e práticas de ensino, o processo avaliativo, os conteúdos a serem ensinados e as questões disciplinares. Desse modo, constata-se que a criação dos Grupos Escolares maranhenses, num primeiro momento (1903-1912), apresentou constante deficiência que contribuiu para que essas escolas fossem reconhecidas como “pseudo grupos”, levando-os a serem completamente extintos em 1912 e somente em 1919 a serem recriados definitivamente.
Palavras-chave: Educação; Maranhão; História; Escolas de primeiro grau.
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