Jogos analógicos e digitais na escola: uma análise comparativa da atenção, interação social e diversão
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984723821472020328Resumo
Os jogos são reconhecidos por seu potencial educativo e apresentam-se sob diferentes modalidades e formatos. Diante disso, este artigo tem como objetivo analisar as diferenças decorrentes do uso de jogos analógicos e digitais no contexto escolar, enfatizando os comportamentos sociais manifestos durante a realização das atividades com diferentes tipos de jogos. Participaram da pesquisa 25 estudantes do terceiro ano dos Anos Iniciais de uma escola pública federal, com idades entre oito e nove anos. Foram realizadas quatro intervenções que foram observadas com base nos procedimentos da descrição narrativa e do registro da frequência por amostragem de tempo com o uso de dois jogos, sendo um deles o Material Dourado, na versão analógica, e o Blocos no formato digital; o outro jogo é o Tangram, também proposto em ambas versões, aplicados cada jogo e versão em momentos distintos. A partir dessa proposição, a análise pautou-se nas categorias da atenção, interação social e diversão presentes durante o uso do jogo com as crianças. Os resultados revelaram que se tem uma frequência maior de comportamentos que indicam diversão na interação com o jogo digital, havendo menor dispersão com essa versão. Já no jogo analógico, identificou-se maior interação entre as crianças na prestação de auxílio aos colegas e menor necessidade de mediação da professora. Com isso, conclui-se que o tipo de experiência e comportamentos manifestos na interação com os jogos não dependem apenas do formato, digital ou analógico, mas também das características do jogo e das possibilidades de interação no espaço.
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