Design de interação e comunicação aumentativa e alternativa (CAA): uma análise da usabilidade de aplicativos CAA
DOI:
https://doi.org/10.5965/2316796313252024017Palavras-chave:
design, usabilidade, comunicação aumentativa e alternativa, aplicativo, tecnologia assistivaResumo
O processo de reabilitação da comunicação em crianças autistas, requer ferramentas de apoio às sessões de fisioterapia e fonoaudiologia, as chamadas tecnologias assistivas. Uma destas ferramentas são os aplicativos de reabilitação. Entretanto, os aplicativos mais usados para este fim, podem apresentar uma interface complexa. Por isso, foram analisados os aplicativos existentes, e selecionados dois aplicativos (Let me talk e Symbo Talk), por serem muito difundidos no segmento de reabilitação e por apresentarem um maior número de funcionalidades. Para analisar a usabilidade destes aplicativos, foram realizados testes de usabilidade por tarefa, com sete especialistas voluntárias, que trabalham no Centro Catarinense de Reabilitação (CCR) de Florianópolis. Como resultado, o App Let me talk foi mais bem avaliado por sua usabilidade.
Downloads
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9241: ergonomia da interação humano-sistema. Parte 11: orientações sobre usabilidade. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
AVILA, Barbara. G.; PASSERINO, Liliana. M.; TAROUCO, Liane. M. Usabilidade em tecnologia assistiva: estudo de caso num sistema de comunicação alternativa para crianças com autismo/Usability in assistive technology: a case study of an alternative communication system for children with autism. Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa-RELATEC, v. 12, n. 2, p. 115-129, 2013.
BERSCH, Rita. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre: CEDI, 2008.
BISSOLI, Alexandre Luís Cardoso., Solução multimodal para interação com dispositivos de assistência e comunicação. Dissertação (mestrado), Universidade Federal do Espírito Santo, 2016
BRASIL. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva. – Brasília: CORDE, 2009. 138 p.
CARDOSO, Rafael. Uma Introdução à História do Design. São Paulo: Blucher, 3. ed. 2008.
COOK, Albert. & HUSSEY, Susan. M. Assistive Technologies: Principles and Practices. St. Louis, Missouri. Mosby - Year Book, Inc., 1995.
DA EIRA, Maria Soares. Eye communication system for nonspeaking patients. Dissertação (mestrado), Universidade do Porto, 2014.
DUDUCHI, Marcelo; SEIMOHA, Rhaiza. A aplicação de método analytic hierarchy process para avaliação e comparação de interfaces multimodais em sistemas de comunicação alternativa. In: Anais do VII congresso brasileiro de comunicação alternativa ISAAC/brasil. Natal, ABPEE, 2017. p. 7 – 25
FIALA, Jiri; ZENDULKA, Jaroslav. Mentally challenged as design principles and models for their applications. Applied Computer Science, v. 12, n. 4, 2016.
FIDALGO, ROBSTON; SANTANA, Riana; FRANCO, Natália; Comunicação aumentativa e/ou alternativa com aboard: um relato de uso no AEE. In: Anais do VII congresso brasileiro de comunicação alternativa ISAAC/brasil. Natal, ABPEE, 2017. p. 231 – 244
FIGUEIREDO, Carlos. NAKAMURA, Eduardo Frei. Computação Móvel: Novas Oportunidades e Novos Desafios T&C Amazônia, Ano 1, no 28 2, jun. de 2003.
JORDAN, Patrick. An introduction to usability. London: Taylor & Francis, 1998.
KILJANDER, Harri. Evolution and usability of Mobile Phone Interaction Styles. Helsink University of Technology: Publication in Telecommunications Software and Multimedia, 2004
KLIN Ami. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Brazilian Journal of Psychiatry.;28(Supl I): S3-11. 2006
MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS DSM-5, American Psychiatric Association; tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento ... et al.; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli ... [et al.]. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2014.
NIELSEN, Jakob. Engenharia de Usabilidade. Morgan Kaufman Publisher, Academic Press, 1993.
NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. Usabilidade na web, Projetando Websites com qualidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
NIELSEN, Jacob.; BUDIU, Raluca. Mobile Usability. Berkley: New Riders, 2012.
OLIVEIRA, Alfredo Jefferson de. Formas do design: por uma metodologia interdisciplinar. Rio de Janeiro: 2AB Ed.: PUC-Rio, 1999.
PALAO, Sergio; ARASAAC; Pictogramas. disponível em: http://catedu.es/arasaac/, Licença: CC (BY-NC-SA), acessado em 16 de novembro de 2018.
PERES, Fábio Madeira; ESPÍNDOLA, Danúbia; BÄRWALDT, Regina; MACHADO, Raquel; GRILO, Thiago; Análise de aplicativos para comunicação aumentativa e alternativa a indivíduos com transtorno do espectro autista. In: 16° Ergodesign, 2017
PORTAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SANTA CATARINA. Centro Catarinense de Reabilitação. Disponível em: <http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2165:o-que-e-reabilitacao&catid=813>. Acessado em 21 de junho de 2018.
SARTORETTO Mara; BERSCH Rita de C. R. A educação especial na perspectiva de inclusão escolar: Recursos pedagógicos Acessíveis e Comunicação Aumentativa e Alternativa. Brasília, 9Ministério da educação, secretaria de educação especial; Universidade Federal do Ceará. 2010.
SARTORETTO, Mara; BERSCH, Rita. Comunicação Aumentativa e Alternativa. Disponível em <http://www.assistiva.com.br/ca.html> acessado em 20 de maio de 2018.
SATURNO, Cleiton Eduardo. Protótipo de ferramenta de comunicação aumentativa e alternativa para crianças e adolescentes com paralisia cerebral. Dissertação (mestrado) Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2013.
SAURO, Jeff. Measuring Usability With The System Usability Scale (SUS). 2011. Disponível em: https://measuringu.com/sus/ Acesso em: 09/02/2019.
SILVA, Ana Beatriz B.; GAIATO, Mayra B.; REVELES, Leandro T. Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
SITOE, Sheila Antônio. Sistema SCALA e deficiência motora: contribuições na inclusão de uma aluna com paralisia cerebral na rede regular de ensino. Dissertação (mestrado), Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul, 2014.
WROBLEWSKI, Luke. Mobile First. New York: A Book Apart, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Human Factors in Design
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações acadêmicas e não comerciais. Os direitos autorais são todos cedidos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da revista Human Factors Design. O (s) autor (es) se compromete a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista Human Factors Design mencionar a referida publicação da seguinte forma:
Este artigo foi públicado originalmente pela Revista Human Factors Design em seu volume (colocar o volume), número (colocar o número) no ano de (colocar o ano) e pode ser acessado em: https://periodicos.udesc.br/index.php/hfd/index