A cultura do luxo a serviço da humanidade
DOI:
https://doi.org/10.5965/25944630532021036Palavras-chave:
Cultura, Luxo, Moda, BelezaResumo
Assistimos ao longo do ano de 2020 a uma estagnação da cultura do luxo, uma vez que a produção na China e na Itália ficaram completamente comprometidas. Assim, podemos observar nesse período iniciativas interessantes e sintonizadas, de grandes marcas e conglomerados, com o momento global. Diante deste cenário, vislumbramos o quanto o mercado do luxo está enraizado na nossa cultura. De certo, ainda que o luxo esteja associado a uma inutilidade, num momento de crise planetária, esse mercado mostra como pode ser útil. Além do mais, como sabemos, o luxo está vinculado a ideia de eternidade e de sonho, vetores cada vez mais intensificados em tempos de incertezas. Para compreender os vetores de sentido acionados por este setor, sobretudo no universo da moda, e como o mesmo pode ser fundamental para a humanidade – ainda que esteja associado ao supérfluo, lançamos mão da colaboração de autores como Renato Ortiz (2019), Gilles Lipovetsky e Eliette Roux (2005) e Claudio Diniz (2012). Para tanto, destacamos três momentos reflexivos em que priorizamos: a) uma abordagem sobre o imaginário do luxo, seus valores e sua relação com os modos de vida contemporâneos; b) a democratização do que é aparentemente restritivo; e c) a proliferação do luxo no Brasil, enfatizando, sobretudo, a indissociabilidade do luxo na cultura humana.
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Referências
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