Design para o sensível: política e ação social na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.5965/25944630222018044Resumo
O Design Contemporâneo atua perante as possibilidades e desafios de compreensão do ser humano em sua complexidade e a leitura e análise deste tempo, das pessoas e suas maneiras de estar no mundo, as possibilidades, expressões, projetos, produtos, objetos, ambientes e serviços – materiais ou imateriais – para dar voz e expressão às diversas sensibilidades e subjetividades diferenciadas (tanto do designer quanto do usuário) alterando métodos e destacando o papel da autoria individual ou coletiva expandindo percepções e diversidades. Tem como objetivo explorar no design contemporâneo o universo do sensível no caminho para a ação política, social e de cidadania a partir da consciência das problemáticas da atualidade. Nesse sentido este texto apresenta uma breve retomada histórica da questão social no campo do design examinando a constituição de novas fronteiras e territórios em sua relação com a sociedade entremeando a estética, a política e a questão do sensível. Toma como referência a “partilha do sensível” de Ranciére e de textos que fundamentam a questão da responsabilidade social dos designers, e como essa questão está sendo tratada na atualidade. O referencial teórico adotado compreende os seguintes autores: Manzini (2015), Rancière (2009), Weber (2008, 2010), Margolin (2006, 2004), Cooper (2005), Heller e Vienne (2003), McCoy (2003), Glaser (2003, 2013), Krippendorf (2000), Redig (1978, 1977), Papanek (1971). Este texto foi desenvolvido a partir do resultado de pesquisas exploratórias com abordagem qualitativa e adota as seguintes etapas metodológicas: revisão de literatura, pesquisa documental e estudos de caso que pautaram as análises e sínteses apresentadas.Downloads
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