Yara Guasque: do pictórico ao digital
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312908102013130Resumo
Este artigo visa analisar e registrar a transição do pictórico ao digital no pensamento e na produção da artista Yara Guasque, professora do curso de Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina, pesquisadora em arte e tecnologia. Seu percurso artístico e intelectual parte de uma produção pictórica nos anos 80 e 90, centrada em pinturas monocromáticas de grandes dimensões com aplicação de têmpera sobre lona, na qual encontramos questões formais como cor e dimensão, que a aproximam dos artistas expressio-nistas abstratos da década de 50, especialmente com Mark Rothko, artista de maior aproximação. Transfere-se para o campo das artes digitais a partir dos anos 2000, cujos trabalhos tornam-se ainda mais experimentais e colaborativos. Percurso sintomático da atual mudança de paradigmas analógico/digital, o artigo busca ana-lisar os atravessamentos do conceito de imersão tanto na produção pictórica quanto na produção digital reali-zada pela artista. Partindo das possibilidades imersivas do campo pictórico chega-se ao estudo da imersão em telepresença nos trabalhos experimentais realizados pelos grupos Perforum Desterro e Perforum São Paulo, coordenados, respectivamente, por Yara Guasque e Artur Matuck.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original, reconhecendo a autoria e publicação inicial nesta revista.
A DAPesquisa, segue as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona acesso público a todo seu conteúdo, a partir do princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento.
Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A revista DAPesquisa utiliza o software iThenticate de controle de similaridade.