A contaminação como potência no teatro/performance: problematizações em torno do espectador na pós-modernidade
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312911162016018Resumo
O artigo discute os lugares do espectador na cena contemporânea, diante do incentivo à produção de presença (Hans-Ulrich Gumbrecht) que caracteriza determinadas propostas teatrais de cunho performativo. Aponta-se a produção de sentido como fenômeno inevitável no intuito de encontrar possíveis modos de resistência, em paralelo, discute-se a contaminação entre as linguagens artísticas como tendência, questionando sua potência relacional. A partir de relatos de espetáculos vivenciados, destaca-se a itinerância pela cidade como uma via para a eficácia, apontando, igualmente, a questão da complexidade do trânsito entre territórios, o que gera reflexões em torno da disponibilidade e dos níveis de envolvimento do espectador frente à cena teatral contemporânea.
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