São Luís, patrimônio cultural entre ruínas, grafites e pichações:
estética ou política?
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312915252020e0037Palavras-chave:
Arte e fotografia, Grafiteiros-São Luís (MA), Antropologia visual, Etnologia - FilosofiaResumo
O presente trabalho se propõe a interrogar, a partir de uma produção fotográfica e uma posterior digressão reflexiva, as relações existentes entre as ruínas do Centro Histórico de São Luís e os registros que, através de grafites e pichações/pixações, os jovens da periferia têm efetuado nas paredes, portas e janelas das casas históricas da capital do Maranhão, no Brasil. A metodologia utilizada para a produção e inventário das imagens da pesquisa se calca entre uma antropologia visual e uma antropologia da imagem. Do ponto de vista do modo de operar o pensamento, utilizo algumas ideias do filósofo Walter Benjamin (2012, 2009, 2013) sobre fotografia, rememoração e alegoria. Por fim, teço alguns comentários sobre os significados e potências estéticas/políticas dos grafites e pichações/pixações no Centro Histórico de São Luís – MA e a correspondência estabelecida com as ruínas do casario ali presente. O texto não se pretende revisionista dos temas relacionados ao grafite e pichações/pixações ao patrimônio, mas um ensaio crítico no tocante a como as artes visuais operam no contexto da correspondência entre abandono e apropriação do espaço público.
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Referências
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