Inclusão artística e cultural em contexto de saúde mental
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431781632020125Palavras-chave:
Arte, Atendimento, Inclusão, Psicossocial.Resumo
O presente artigo discorre sobre a participação de usuários do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) no universo da arte. Nesse estudo é adotada a pesquisa-ação, tendo em vista o contexto de privação que essas pessoas por ventura tenham passado. Essa opção metodológica tem como foco o aprimoramento da prática e da investigação, isto porque permite a observação sobre o processo de interação que envolve os participantes das ações. Assim, presume-se que a inclusão de novos elementos da arte e suas práticas artísticas contribui para o estabelecimento de um lugar social para além dos aspectos da saúde mental e seus atravessamentos. O uso de linhas na perspectiva da subtração, por exemplo, proporciona leveza no traço e pouco desejo na busca de um desenho idealizado – fato que colabora para a ampliação do repertório cultural das pessoas atendidas. Desse modo, elas podem encontrar em seu próprio desenho um efeito estético particular. E, consequentemente, ao inserir um campo novo de valores estéticos na ótica do grupo é proporcionado um deslocamento do olhar para o que havia sido “canonizado” como arte, cumprindo, então, com o objetivo da pesquisa.
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