Caracterização física de salas de recursos multifuncionais e percepções de professores em relação à presença de jogos e tecnologia no atendimento educacional especializado
DOI:
https://doi.org/10.5965/198431781632020196Palavras-chave:
Jogos, Tecnologia, Ensino e aprendizagem, Atendimento Educacional Especializado, Salas de recursos Multifuncionais,Resumo
A prática com jogos e tecnologia tem sido evidenciada como positiva para o processo de ensino e aprendizagem. No caso da Educação Inclusiva, o professor do Atendimento Especial Especializado (AEE) tem integrado jogos e tecnologias a este contexto? Realizada em um município da região norte do estado do Paraná, a presente pesquisa, caracterizada como qualitativa do tipo descritiva exploratória, objetivou: conhecercinco Salas de Recursos Multifuncionais (SRMs) que oferecem o AEE e, em especial, identificar os jogos de mesa e digitais utilizados pelos seus professores; analisar como as professoras das respectivas SRMs concebem a prática com jogos e tecnologias. Para a coleta de dadosutilizou-se um roteiro de observação da sala de recursos e entrevista semiestruturada com 24 questões. Os resultados revelaram que, na perspectiva dos docentes, o jogo e a tecnologia são relevantes para o trabalho no AEE e, apesar da precariedade dos recursos disponíveis nas SRMs, eles podem auxiliar no processo de inclusão escolar. Reflexões decorreram deste contexto, tais como a necessidade de reorganização do serviço de apoio, a aquisição de materiais pedagógicos significativos ao aluno e de Tecnologia Assistiva apropriados, bem como o investimento na formação do professor.Downloads
Referências
BELLONI, M. L.; GOMES, N. G. Infância, mídias e aprendizagem: autodidaxia e colaboração. Educação & Sociedade, Campinas, v. 29, n. 104 Esp., p. 717-746, out. 2008.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto n. 6.253, de 13 de novembro de 2007. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, [2008a]. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2008/decreto-6571-17-setembro-2008-580775-publicacaooriginal-103645-pe.html. Acesso em: 15 mar. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Brasília, DF: Ministério da Educação, [2009]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em: 03 abr. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. O PNE 2011 – 2020: Metas e Estratégias. Brasília: MEC, 2011. Disponível em: http://fne.mec.gov.br/images/pdf/notas_tecnicas_pne_2011_2020.pdf. Acesso em: 04 abr. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, 2008b. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 16 mar. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Documento orientador programa implantação de salas de Recursos Multifuncionais. [2012]. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11037-doc-orientador-multifuncionais-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 23 mar. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Manual de orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais. Brasília, 2010. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9936-manual-orientacao-programa-implantacao-salas-recursos-multifuncionais&Itemid=30192. Acesso em: 22 mar. 2019.
BUSARELLO, R. I.; BIEGING, P.; ULBRICHT, V. R. Sobre Educação e Tecnologia. São Paulo: Pimenta Cultural, 2015.
CABRAL, M. S. N.; BOTTENTUIT JUNIOR, J. B. Práticas de Ensino e Uso das Tecnologias no Atendimento Educacional Especializado: enfoque nas salas de recursos multifuncionais. Renote - Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 14, n. 1, p. 1-10, jul. 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/67356/38451. Acesso em: 16 mar. 2019.
CARMO, E. T. do. Importância dos Jogos como Metodologia da Educação Inclusiva na Escola Municipal Morro Encantado em Cavalcante Goiás. 2015. 39 f. Monografia (Especialização em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar) – Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
DUK, C. Educar na diversidade: material de formação docente. Brasília: MEC, SEESP, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/educar%20na%20diversidade.pdf. Acesso em: 10 abr. 2019.
FIGUEIREDO, R. V. de. A formação de professores para inclusão dos alunos no espaço pedagógico da diversidade. In: MANTOAN, M. T. E. (org.). O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis: Vozes, 2011. p. 139-147.
FURLAN, A. M. da S. Métodos e técnicas de ensino utilizados na sala de recursos multifuncionais: atendimento educacional especializado. 2014. 43 f. Monografia (Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2014. Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4229/1/MD_EDUMTE_2014_2_6.pdf. Acesso em: 12 mar. 2019.
GADOTTI, M. Perspectivas Atuais da Educação. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 3-11, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9782.pdf. Acesso em: 12 abr. 2019.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MATTAR, J. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento. 11. ed. São Paulo: Hucitec, 2008.
MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 12. ed. Campinas: Papirus, 2010.
PRENSKY, M. A aprendizagem baseada em jogos digitais. São Paulo: Editora do SENAC/SP, 2012.
PRENSKY, M. Nativos Digitais, Imigrantes Digitais, 2001. Tradução de Roberta de Moraes Jesus de Souza. On the Horizon (NCB University Press), v. 9, n. 5, 2001. Disponível em: http://www.colegiongeracao.com.br/novageracao/2_intencoes/nativos.pdf. Acesso em: 13 mar. 2019.
SANTOS, M. D.; SCARABOTTO, S. D. C. D. A.; MATOS, E. L. M. Imigrantes e Nativos Digitais: Um dilema ou desafio na educação? In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – EDUCERE, X., 2011, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: PUC-PR, 2011. p. 15840-15851.
SERRES, M. Polegarzinha: uma nova forma de viver em harmonia, de pensar as instituições, de ser e de saber. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.
SOUZA, A. M. de. A informática educativa aplicada à educação especial: o software Educativo “Hércules e Jiló”. Linhas Críticas, Brasília, v. 9, n. 17, p. 233-248, jul./dez. 2003. Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/6431/5206. Acesso em: 18 mar. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Educação Artes e Inclusão é um periódico que segue a Política de Acesso Livre. Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações educacionais e não comerciais. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Educação, Artes e Inclusão [REAI].
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
(a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
(c) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project.
Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.