Pensar e tatear a Educação das Artes Visuais de pessoas com Deficiência Visual
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267932023193Palavras-chave:
educação das artes visuais, educação especial, deficiência visual, investigação-criaçãoResumo
Este artigo é uma contribuição aos campos da Educação das Artes Visuais e da Educação Especial, especificamente da educação de pessoas cegas e/ou com baixa visão. A partir da revisita aos tempos-espaços da História do Ensino de Artes no Brasil, cartografou-se um pensar e tatear modos de fazer existir processos experimentais de criação em duas disciplinas de um Curso Técnico em Artesanato – Proeja de uma instituição especializada na educação de pessoas com deficiência visual. Esses processos foram possibilitados pelas pistas achadas nas ementas das disciplinas, e foram colocados em operação através do método da investigação-criação. Dessa maneira, as contribuições emergem das notas rizomáticas dessas experimentações, que constituem mundos em devir a cada experiência e vivência possibilitada pelas aulas. As notas rizomáticas não encerram nelas mesmas as possibilidades de experimentação no campo da docência, mas são apresentadas como disparadoras para seguir criando caminhos e maneiras de acessibilizar a Educação das Artes Visuais.
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