A expressividade do traço na alfabetização em desenho no Design
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267912023087Palavras-chave:
Desenho de observação, Linguagem do traço, Expressão visual, Comunicação visual, Percepção visualResumo
Esse estudo faz parte de uma pesquisa de doutorado em Design da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS que discute a alfabetização em desenho, a capacidade em representar e ler a forma em terceira dimensão no plano bidimensional, desenvolvida nos componentes curriculares de entrada dos cursos de Design. Esse artigo trata dos três pilares da alfabetização em desenho no Design: técnica, expressão e percepção. Discute a expressão do traço em desenhos feitos à mão, que demonstram sentimentos de quem desenha, ou mesmo identifica o hemisfério cerebral que predominou no ato de desenhar. Essas características observadas no desenho expressivo são identificadas na fase inicial do processo projetual de Design (esboço). Essas reflexões contextualizam o estado da arte dessas questões, por meio de um levantamento bibliográfico, que contribui com a alfabetização do desenho nas graduações de Design; auxiliando a representação e leitura das criações em Design; explora o traço, observando sua identificação, seu significado, sua intenção e sua percepção.
Downloads
Referências
ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual. Tradução Ivonne Terezinha de Faria. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
CROSS, Nigel. Natural intelligence in design. Design Studies, v. 20, n. 1, p. 25–39, jan. 1999.
BECKMANN, Gregor; KRAUSE, Dieter. Development of functional mock-ups for engineering design education. International Conference on Engineering and Product Design Education 8 & 9,University, London, UK,2011. Disponível em: https://www. esignsociety.org/publication/30892/Development+of+Functional+Mock-ps+for+ Engineering+Design+Education. Acesso em: 2 jan. 2022.
CURTIS, Maria do Carmo; ROLDO, Liane. Desenho técnico nível básico a mão livre: um instrumento didático. Revista Educação Gráfica, [s. l.], v. 19, n. 3, 2015. Disponível em: http://www.educacaografica.inf.br/artigos/desenho-tecnico-nivel-basico-a-mao-livre-um-instrumento-didatico-level-basic-technical-drawing-hand-free-a-teaching-tool. Acesso em: 2 jan. 2022.
DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. Porto Alegre: Zouk, 2015.
DONDIS, A. D. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Tecnoprint, Ediouro, 1984.
EDWARDS, Betty. Desenhando com o artista interior. Tradução de Maria Cristina Guimarães Cupertino. São Paulo: Claridade, 2002.
FISHER, Ernest. A Necessidade da Arte. Tradução de Leandro Kondel. Ed. Guanabara. 9. ed. 1987.
GOMES FILHO, João. Gestalt do objeto: Sistema de Leitura Visual da Forma. São Paulo: Escrituras, 2004.
GOMES, Luiz Vidal Negreiros et al. O Desenho Operacional no Projeto de Produto Industrial. 2011, [S.l.]: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2011.
GOMES, Luiz Vidal Negreiros. Desenhando – Um panorama dos sistemas gráficos. Santa Maria: Editora da UFSM, 1998.
GOMES, Luiz Vidal Negreiros. Desenhismo. Santa Maria: Editora da UFSM, 1996.
GREIMAS, Algirdas Julien. Semiótica figurativa e semiótica plástica. Revista Significação, São Paulo: USP, 1984.
JAPUR, Lea Maria Dorneles. Habilidades espaciais e entendimento geométrico dos calouros na engenharia: um diagnóstico necessário. Dissertação (Mestrado em Design) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Arquitetura, Programa de Pós-Graduação em Design, Porto Alegre, 2021.
KANDINSKY, Wassily. Ponto linha plano. Tradução Jose Eduardo Rodil. Lisboa: Edições 70, 1996.
MASSIRONI, Manfredo. Ver pelo Desenho - Aspectos técnicos, cognitivos, comunicativos. 2. ed. Lisboa: Edições 70, 2010.
MEDEIROS, Ligia Maria Sampaio de. O desenho como suporte cognitivo nas etapas preliminares do projeto. Tese (Doutorado) – COPPE, Programa de Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.
MEDEIROS, Lígia. Desenhistica: a ciência e a arte de projetar desenhando. Santa Maria: CHDs, 2004.
PEI, Eujin. Building a common language of design representations for industrial designers & engineering designers. 2009. Tese (Doutorado) - Faculty of Social Sciences and Humanities Department of Design and Technology, 2009.
RIBEIRO, J. P. Gestalt – Terapia: Refazendo um Caminho. São Paulo: Summus, 1985.
RODRIGUES, Ana Leonor Madeira. O que é desenho. Lisboa: Quimera, 2003.
SILVA, Dorcas Araujo da.; CIOCHI SOUZA, João F.; GALDINO, Yara S. N O uso do desenho de observação na construção de repertório arquitetônico. In: GRAPHICA 2019, Rio de Janeiro, 2019.
SILVA, Tarcízio; STABILE, Max (org.). Monitoramento e pesquisa em mídias sociais: metodologias, aplicações e inovações. São Paulo: Uva Limão, 2016.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. - 3. ed. - Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
TONE, Hugo C. Gómez H.C.; GUTIERREZ, Jorgr Martin.; ESCAPA, John Bustamante; ESCAPA, Paola Bustamante. Spatial Skills and Perceptions of Space: Representing 2D Drawings as 3D Drawings inside Immersive Virtual Reality. Appl. Sci. 2021. Disponível em: https://www.mdpi.com/2076-3417/11/4/1475. Acesso em: 2 jan. 2022.
VAN DER LUGT, Remko. Sketching in design idea generation meetings. 2001. Tese (Doutorado) - Delft University of Technology, 2001.
VAN GOGH, Vincent. Cartas a Théo. Porto Alegre: L&M, 2002.
WICK, Rainer. Pedagogia da Bauhaus. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2001.
WONG, Wucius. Princípios da forma e do desenho. São Paulo: Martins fontes, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Simone Melo da Rosa, Branca Freitas de Oliveira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores de trabalhos submetidos à Revista APOTHEKE autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua originalidade, autoria e ineditismo.
Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações
acadêmicas e não comerciais. Os direitos autorais são todos cedidos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Apotheke. O(s) autor(es) se compromete(m) a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista Apotheke mencionar a referida publicação da seguinte forma:
"Este artigo foi publicado originalmente pela revista Apotheke em seu volume (colocar o volume), número (colocar o número) no ano de (colocar o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/APOTHEKE/index"
É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos pela Lei de Direitos Autorais. A revista Apotheke não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC:
Atribuição (BY): os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Uso Não comercial (NC): os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não comerciais.
Após a publicação dos artigos, os autores permanecem com os direitos autorais e de republicação do texto.