Pintura, cultura e realidade
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267512019103Palavras-chave:
cultura , pintura , subjetividade, realidadeResumo
Este artigo propõe reflexões sobre a arte como área do conhecimento que estuda e propaga cultura. Por esse percurso, os cenários da modernidade e da pós-modernidade sugerem, conforme apresenta Lipovetsky (2004), o avanço da produção de subjetividade pela cultura e pelos sistemas de consumo. Esse avanço influencia os desejos e a formação dos indivíduos. Por isso, Guattari e Rolnik (1996) apresentam as ideias de individualização (esforços da produção de bens em normatizar os grupos em função do consumo) e singularização (conscientizar os indivíduos quanto às subjetividades impostas a fim de criar alternativas de vidas mais autônomas, usando como exemplo o processo artístico). Nesse sentido, expõem-se as ideias de Merleau-Ponty (2013) sobre a matéria-prima da pintura: a cultura e as relações sociais em seus respectivos contextos. Ainda, por meio das reflexões de Sabino (2018), procura-se analisar o papel da pintura como leitura da realidade. A pintura e o fazer artístico nesse cenário podem contribuir na identificação das realidades sociais como um novo processo de percepções e sensibilidades.
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