Carta à performer Eleonora Fabião: o que pode um corpo que sofre

Autores

  • Flávia Naves Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573102272016036

Resumo

Nesta carta escrita à performer Eleonora Fabião, relato a criação e execução do que ela chama de “programa performativo” como uma ferramenta de apropriação do meu corpo e das feridas que nele se inscrevem. Partindo da definição de David Lapoujade para um “corpo que não aguenta mais”, e desejando a criação de um “corpo sem órgãos” proposta por Gilles Deleuze e Félix Guattari, aposto num corpo performativo como aquele que sabe se proteger das “feridas grosseiras” sem cair em uma “queda suicida ou demente”. Analiso a realização da performance Vodu como um “motor de experiência” que, ao evocar a potência de um corpo exposto às feridas, recusa deixar de sentir.

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Biografia do Autor

Flávia Naves, Universidade Federal Fluminense

Mestre em performance pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes da UFF (2016), formada em licenciatura em Artes Cênicas pela UNIRIO (2007), artista pesquisadora, performer, atriz e professora. Integra a companhia Teatro Inominável desde 2010 e performa nas ruas da cidade do Rio de Janeiro desde 2013.

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Publicado

2017-03-24

Como Citar

NAVES, Flávia. Carta à performer Eleonora Fabião: o que pode um corpo que sofre. Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 2, n. 27, p. 036–045, 2017. DOI: 10.5965/1414573102272016036. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/8733. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático: Corpo, Performance e Antropologia - Olhares transversais