Análise estratégica do mercado brasileiro de Application Service Providers (ASP)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2764747102042013112

Palavras-chave:

Application Service Provider, software as a service, análise estratégica

Resumo

Um Application Service Provider (ASP) é uma empresa que provê um serviço mediante contrato para disponibilizar, hospedar e gerenciar aplicativos para clientes remotos. Este modelo de negócios foi possibilitado pelos avanços nas tecnologias de informação e comunicação, sendo especialmente atraente para empresas de médio e pequeno porte. Embora recente, do final dos anos 1990, na segunda década do século XXI o termo já está em desuso e sendo substituído por Software as a Service (SaaS). O modelo enfrentou e ainda enfrenta dificuldades para sua adoção no Brasil e no mundo e este trabalho apresenta uma análise estratégica que procura detalhá-lo mais e mostrar como se tentou adaptá-lo ao mercado brasileiro na primeira década do século XXI. Foi feita uma extensa pesquisa de campo, com entrevistas a diversos executivos, buscando-se identificar as principais questões que estavam envolvidas na disseminação do modelo. Para a análise da indústria de ASPs foram utilizados os conceitos mais difundidos de análise estratégica, principalmente os de Porter (1979 e 1985), com o modelo de análise competitiva – “Cinco Forças” – e de “Estratégias Genéricas”. Entretanto, ficou claro que outros conceitos precisariam ser levados em consideração para capturar as complexidades estratégicas do setor, notadamente a noção de “complementadores” e a busca de estratégias outras que não competir simplesmente para ter o “melhor produto”.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luis Antonio da Rocha Dib, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Administração pelo Instituto Coppead de Administração/UFRJ, Coppead, Brasil.

Mestre em Administração pelo Instituto Coppead de Administração/UFRJ, Coppead, Brasil.

Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Brasil.

Professor do Instituto Coppead de Administração/UFRJ, Coppead, Brasil.

Referências

ADNER, R. Match your innovation strategy to your innovation ecosystem. HBR, April 2006.

BENSOUSSAN, B.; FLEISHER, C. Analysis Without Paralysis: 12 Tools to Make Better Strategic Decisions (2nd Edition). New Jersey: FT Press, 2013.

BETHLEM, A. Evolução do pensamento estratégico no Brasil. São Paulo: Atlas, 2003. BRANDENBURGER, A. e NALEBUFF, B. Co-opetition. NY: Currency Doubleday, 1996. GHEMAWAT, P. Strategy and the business landscape. Boston: Pearson, 1999.

GIL, A. Como elaborar projetos de pesquisa (4a ed.) Atlas: São Paulo, 2009.

HAX, A.; MAJLUF, N. The strategy concept and process – a pragmatic approach. New Jersey: Prentice Hall, Second Edition, 1996.

HAX, A.; WILDE II, D. The delta project – discovering new sources of profitability in a networked economy. New York: Palgrave, 2001.

IANSANTI, M.; LEVIEN, R. Strategy as Ecology. HBR, March 2004.

IYER, B; LEE, C.; VENKATRAMAN, N. Managing in a “Small World Ecosystem: lessons from the software sector. California Management Review, 48(3), Spring 2006.

MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Strategy safari. NY: Free Press, 2000.

PORTER, M.E. How competitive forces shape strategy, HBR, March/April 1979.

_______. Competitive Strategy, New York: Free Press, 1980.

_______. Competitive Advantage, New York: Free Press, 1985.

_______. The Five Competitive Forces That Shape Strategy, HBR, January 2008, pp. 79–93. RICHARDSON, R. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.

VIARDOT, E. The timeless principles of succesfull business strategy. Berlin Heidelberg: Springer-Verlag, 2011.

YIN, R. Case study research: design and methods. Londres: SAGE Publications. 1988.

Downloads

Publicado

2013-12-20

Como Citar

Dib, L. A. da R. (2013). Análise estratégica do mercado brasileiro de Application Service Providers (ASP). Revista Brasileira De Contabilidade E Gestão, 2(4), 112–124. https://doi.org/10.5965/2764747102042013112

Edição

Seção

Artigos