Desenvolvimento inicial de espécies arbóreas em sistemas agroflorestais no Baixo Amazonas, Pará, Brasil

Autores

  • Breno Pinto Rayol Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Fabrízia de Oliveira Alvino-Rayol Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711812019059

Palavras-chave:

sistema agroflorestal sucessional, consórcio agroflorestal, mudas

Resumo

Estudos sobre o desenvolvimento inicial de espécies arbóreas em sistemas agroflorestais são importantes, pois fornecem subsídios para o manejo desses agroecossistemas. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a sobrevivência e o crescimento em altura de mudas de espécies arbóreas em sistemas agroflorestais amazônicos submetidos a diferentes formas de preparo da área e manejo. O experimento foi conduzido em dois sistemas agroflorestais (sucessional e consórcio agroflorestal) localizados no Baixo Amazonas, oeste do estado do Pará. No consórcio agroflorestal comercial, a taxa de sobrevivência das espécies não ultrapassou o valor de 70%. No sistema sucessional a taxa de sobrevivência das espécies arbóreas implantadas foi alta com a maioria variando entre 90 a 100%. O estresse hídrico nos períodos mais secos do ano é um fator limitante na adoção de sistemas agroflorestais na região causando mortalidade das mudas. Quanto ao crescimento em altura, as espécies avaliadas obtiveram desempenhos satisfatórios em ambos os sistemas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Breno Pinto Rayol, Universidade Federal Rural da Amazônia

Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto de Ciências Agrárias (UFRA-ICA)

Fabrízia de Oliveira Alvino-Rayol, Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará

Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Belém (IFPA - Campus Belém)

Referências

ABDO MTVN et al. 2008. Sistemas agroflorestais e agricultura familiar: uma parceria interessante. Revista Tecnologia & Inovação Agropecuária 1: 50-59.

AYRES ECB & RIBEIRO AEM 2010. Inovações agroecológicas no Nordeste de Minas Gerais: o caso dos sistemas agroflorestais na agricultura familiar do alto Jequitinhonha. Organizações Rurais & Agroindustriais 12: 334-354.

BASTOS TX et al. 2008. Zoneamento agroclimático para a cultura da pupunheira para a produção de palmito no Estado do Pará. Belém: EMBRAPA. 24p. (Documentos 318).

BHAGWAT SA et al. 2008. Agroforestry: a refuge for tropical biodiversity? Trends in Ecology and Evolution 23: 261-267.

BOLFE EL & BATISTELLA M. 2011. Análise florística e estrutural de sistemas silviagrícolas em Tomé-Açu, Pará. Pesquisa Agropecuária Brasileira 46: 1139-1147.

CONDÉ TM et al. 2013. Morfometria de quatro espécies florestais em sistemas agroflorestais no munícipio de Porto Velho, Rondônia. Revista Agro@mbiente On-line 7: 18-27.

COSTA JR & MORAIS RR. 2013. Carapa guianensis Aubl. (Andirobeira) em Sistemas Agroflorestais. Manaus: EMBRAPA. 28p. (Documentos 112).

DE BEENHOUWER M et al. 2013. A global meta-analysis of the biodiversity and ecosystem service benefits of coffee and cacao agroforestry. Agriculture, Ecosystems & Environment 175: 1-7.

DUBOIS JCL. 1996. Manual agroflorestal para a Amazônia. Rio de Janeiro: REBRAF. 228p.

HERMIDA GC. 2015. Agroforesteria periurbana una opción para la producción sustentable en los alrededores de Buenos Aires. Scientia Agroalimentaria 2: 7-17.

JARDIM FCS et al. 2004. Avaliação preliminar de sistema agroflorestal no Projeto Água Verde, ALBRÁS, Barcarena, Pará-I. Revista de Ciências Agrárias 41: 25-46.

MARQUES LCT et al. 1993. Alternativa agroflorestal para pequenos produtores agrícolas em áreas de terra firme do município de Santarém, Pará. Belém: EMBRAPA. 18p. (Boletim de Pesquisa 147).

NAIR PK. 2007. The coming of age of agroforestry. Journal of the Science of Food and Agriculture 87: 1613-1619.

NAPPO ME et al. 2004. Dinâmica da estrutura fitossociológica da Regeneração Natural em sub-bosque de Mimosa scabrella Bentham em área minerada, em Poços de Caldas, MG. Revista Árvore 28: 811-829.

NEVES EJM et al. 1993. Comportamento de espécies florestais a pleno sol e em linhas de enriquecimento em Manaus-AM. In: 7 Congresso Florestal Panamericano; 1 Congresso Florestal Brasileiro. Anais... São Paulo: SBEF. p.756.

RIBEIRO GD et al. 2004. Avaliação preliminar de sistema agroflorestal no Projeto Água Verde, ALBRÁS, Barcarena, Pará-II. Revista de Ciências Agrárias 41: 49-72.

RODRIGUES TE et al. 2001. Caracterização dos solos da área do planalto de Belterra, município de Santarém, Estado do Pará. Belém: Embrapa Amazônia Oriental. 55p. (Documentos 115).

SILVA PTE et al. 2008. Principais espécies florestais utilizadas em sistemas agroflorestais na Amazônia. Revista de Ciências Agrárias 49: 49-72.

TORRALBA M et al. 2016. Do European agroforestry systems enhance biodiversity and ecosystem services? A meta-analysis. Agriculture, Ecosystems & Environment 230: 150-161.

VASCONCELLOS RC & BELTRÃO NES. 2018. Avaliação de prestação de serviços ecossistêmicos em sistemas agroflorestais através de indicadores ambientais. Interações (Campo Grande) 19: 209-220.

VELOSO AS. 2015. Implantação do sistema agroflorestal sucessional para conservação de sete nascentes em área degradada por pastagem. Revista Terceiro Incluído 5: 428-451.

VIEIRA TA et al. 2011. Adoção de sistemas agroflorestais na agricultura familiar, em Igarapé-Açu, Pará, Brasil. Revista de Ciências Agrárias 47: 9-22.

YUYAMA K & SILVA FMS. 2003. Desenvolvimento inicial da pupunheira em monocultivo e intercalado com culturas anuais. Horticultura Brasileira 21: 15-19.

Downloads

Publicado

2019-02-08

Como Citar

RAYOL, Breno Pinto; ALVINO-RAYOL, Fabrízia de Oliveira. Desenvolvimento inicial de espécies arbóreas em sistemas agroflorestais no Baixo Amazonas, Pará, Brasil. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 18, n. 1, p. 59–64, 2019. DOI: 10.5965/223811711812019059. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/11738. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados